sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

PARALISIA CEREBRAL E OS AVANÇOS MATEMÁTICOS


Muitas pessoas me perguntam porque, ao trabalhar  as operações fundamentais com deficientes intelectuais ou com Paralisia Cerebral, eu não uso diretamente a calculadora? A resposta é simples: quero que eles entendam todo o processo. E agora eu pergunto: De que vale saber manejar bem uma calculadora e não entender o que acontece quando, por exemplo, somamos valores que dão mais que 10 unidades,  dezenas ou centenas? Como entender o que acontece quando tiramos um número maior de outro menor se, eles não conseguem ver o que se passa dentro de uma calculadora para chegar a um certo resultado?

Por isso, trabalho antes toda essa parte para depois, se for necessário, usar a calculadora. Com isto, não desenvolvemos só os conteúdos, mas principalmente o raciocínio e a inteligência.

ADIÇÃO SIMPLES COM DEZENAS


Em contas deste tipo, o garoto monta com saquinhos (dezenas) e tampinhas soltas (unidades) os valores a serem somados, junta as unidades primeiro e depois as dezenas, conta e eu marco com lápis para ele não esquecer. Espalho as respostas e ele encontra o numeral procurado. E ele repete estes passos em cada operação a ser realizada.

A SUBTRAÇÃO

Enquanto fixamos os passos das adições com dezenas simples, começamos a trabalhar a segunda operação fundamental: a subtração de unidades.


Neste caso, ele monta os primeiros algarismos com as tampinhas soltas e tira as quantidades que vierem depois. Conta e escolhe o algarismo da resposta.

Quando já estiver craque, verticalizo as subtrações. E ele repete o processo.