domingo, 10 de novembro de 2013

CAUSAS, DIAGNÓSTICO, CUIDADOS E TRATAMENTO DAS CONVULSÕES

Sabemos que há pessoas mais propensas às convulsões que outras. Por que isto acontece? As causas são variadas. E o diagnóstico é difícil.

Em pessoas sensíveis às convulsões, várias coisas se tornam o estopim de uma crise. Segundo o Dr DRÁUZIO VARELLA, a febre alta em crianças até 5 anos pode ser esse estopim. Já para as maiores e adolescentes, emoções fortes e intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos e músicas, odores ou luzes fortes podem provocá-las. Algumas doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais, infecção pelo HIV, epilepsia, traumas cranianos, distúrbios metabólicos (hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal) aumentam as chances de convulsões. Fora isso, a abstinência após uso prolongado de álcool e de outras drogas, efeito colateral de alguns medicamentos e a falta de oxigenação cerebral podem agir como estopins. Porém, a febre alta, falta de sono, menstruação e stress são facilitadores e não detonadores das crises.


O QUE FAZER?

Diante de uma pessoa em crise convulsiva é recomendado que:



  • Deite-se a pessoa de lado, evitando engasgos (saliva ou vômitos)
  • Afrouxe as roupas e erga o queixo para que respire melhor.
  • Retire de sua volta tudo que possa causar machucados e ferimentos
  • JAMAIS coloque objetos na boca dessa pessoa.


  •  NUNCA TENTE puxar sua língua para fora.
  • Leve a pessoa a um médico assim que a crise passar.


DIAGNÓSTICO

Para que o diagnóstico fique mais fácil, anote tudo o que ocorreu durante a crise convulsiva.

  • Anote o que a pessoa estava fazendo, como ela reagia durante esse fazer, como a crise começou e se houve ou não algum motivo específico (briga, discussão, nervosismo, etc), quanto tempo a crise durou (do início ao fim e em minutos), o que aconteceu durante a crise (entortamentos e de que lado) e que providências foram tomadas.


TRATAMENTO

Dependendo do motivo das crises convulsivas podem ser repetitivas ou não. Nos casos mais simples, existem tratamentos medicamentosos para cada tipo de convulsão. Esses medicamentos evitam novas crises. Tendem a diminuir a frequência com o aumento da idade.

Podem diminuir e até mesmo desaparecer quando provocadas por álcool e drogas, efeito de certos medicamentos e nos distúrbios metabólicos com a correção dessas causas.


Em casos mais graves, os medicamentos ajudam no controle das crises e o tratamento é bem mais longo. E só o médico poderá afirmar se haverá cura ou não.

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